Desde o segundo trimestre letivo, os estudantes do Ensino Médio do Colégio Notre Dame Recreio participam de aulas de História diferenciadas. Isso porque eles integram o “Projeto História Geração Z”.
Desenvolvida desde 2014, pelo educador Gleiner Vinicius Costa – docente da instituição de ensino -, com apoio de pesquisadores de universidades brasileiras do exterior – até mesmo da renomada Universidade de Sorbonne, da França- , a iniciativa propõe que os adolescentes participem, nas aulas, de comunidade no Facebook. Dessa forma, explica o idealizador, o acesso dos estudantes ao conhecimento é ampliado, permitindo uma maior interação com ele. “A dinâmica é simples: no modelo tradicional, o discente possui um único professor para aquela disciplina e está limitado ao conhecimento dentro das paredes da sala de aula, já no “Projeto História Geração Z” as aulas passam a ser participativas e a contar com a interferência positiva dos pesquisadores”, esclarece Gleiner.
Além de interagir com os estudiosos, os adolescentes podem utilizar a interface da mídia social para fazer anotações, responder a perguntas e debater com outras pessoas que estejam estudando o mesmo tema. Outro ponto interessante, de acordo com Costa, é o fator motivacional de utilizar, na aprendizagem, um meio de comunicação comum e atrativo aos jovens. Afinal, os estudantes compõem a geração à qual o título do Projeto remete, caracterizada pelo nascimento entre 1990 e 2010 e pela conexão em tempo integral com a internet, através de aparelhos como smartphones, tablets e laptops.
O educador Notre Dame avalia que a iniciativa tem tido resultados positivos. “Percebo maior participação dos alunos e o principal: melhora das notas. Comparando o primeiro com o segundo trimestre, verifiquei que alguns alunos melhoraram a nota em até 30%. A expectativa para o terceiro trimestre é de que os alunos melhorem seu desempenho em até 60%, com relação ao primeiro”, comenta. Atingindo essa meta, de 80 a 90% dos estudantes do Ensino Médio serão aprovados sem recuperação.
Outro dado salientado por Gleiner é o de que alguns pais integram a comunidade do “Projeto História Geração Z”, acompanhando, em tempo real, o que está sendo ensinado e como se dá a participação dos adolescentes com a disciplina.